Alberto Caeiro
- Nasceu em Lisboa 1885
- Viveu numa quinta do Ribatejo
- Não exercia qualquer profissão era analfabeto e escrevia mal o português nos seus poemas
- Morreu em 1915
- É o mestre dos outros heterónimos e até do próprio pessoa, Caeiro tinha uma visão instintiva e ingénua da natureza procurando assim viver a exterioridade das sensações e recusando a metafísica.
SÍNTESE
- Vive de impressões, fundamentalmente visuais;
- Identifica-se com a natureza e vive de acordo com as suas leis;
- É instintivo e espontâneo;
- Prefere a objectividade;
- Abre-se para o mundo exterior;
- Recusa a introspecção e a subjectividade;
- Repudia a expressão sentimental;
- Vive no presente;
- Defende a existência, em vez do pensamento;
- Faz poesia involuntariamente;
- Transforma o abstracto no concreto;
- Usa uma linguagem simples, familiar e denotativa;
- Prefere a coordenação;
- Cultiva o verso livre;
Caeiro, por seu lado, nascido em Lisboa teria vivido quase toda a vida como camponês, quase sem estudos formais, teve apenas a instrução primária, mas é considerado o mestre entre os heterónimos (pelo ortónimo, inclusive). Morreram-lhe o pai e a mãe, e ele deixou-se ficar em casa com uma tia-avó, vivendo de modestos rendimentos. Morreu de tuberculose. Também é conhecido como o poeta - filósofo, mas rejeitava este título e pregava uma "não - filosofia". Acreditava que os seres simplesmente são, e nada mais: irritava-se com a metafísica e qualquer tipo de simbologia para a vida.Dos principais heterónimos de Fernando Pessoa, Caeiro foi o único a não escrever em prosa. Alegava que somente a poesia seria capaz de dar conta da realidade.
Alberto Caeiro |
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