quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fernando Pessoa Heterónimo (Alberto Caeiro)

Alberto Caeiro
  • Nasceu em Lisboa 1885
  • Viveu numa quinta do Ribatejo
  • Não exercia qualquer profissão era analfabeto e escrevia mal o português nos seus poemas
  • Morreu em 1915
  • É o mestre dos outros heterónimos e até do próprio pessoa, Caeiro tinha uma visão instintiva e ingénua da natureza procurando assim viver a exterioridade das sensações e recusando a metafísica.
SÍNTESE
  • Vive de impressões, fundamentalmente visuais;
  • Identifica-se com a natureza e vive de acordo com as suas leis;
  • É instintivo e espontâneo;
  • Prefere a objectividade;
  • Abre-se para o mundo exterior;
  • Recusa a introspecção e a subjectividade;
  • Repudia a expressão sentimental;
  • Vive no presente;
  • Defende a existência, em vez do pensamento;
  • Faz poesia involuntariamente;
  • Transforma o abstracto no concreto;
  • Usa uma linguagem simples, familiar e denotativa;
  • Prefere a coordenação;
  • Cultiva o verso livre;

     
    Caeiro, por seu lado, nascido em Lisboa teria vivido quase toda a vida como camponês, quase sem estudos formais, teve apenas a instrução primária, mas é considerado o mestre entre os heterónimos (pelo ortónimo, inclusive). Morreram-lhe o pai e a mãe, e ele deixou-se ficar em casa com uma tia-avó, vivendo de modestos rendimentos. Morreu de tuberculose. Também é conhecido como o poeta - filósofo, mas rejeitava este título e pregava uma "não - filosofia". Acreditava que os seres simplesmente são, e nada mais: irritava-se com a metafísica e qualquer tipo de simbologia para a vida.
    Dos principais heterónimos de Fernando Pessoa, Caeiro foi o único a não escrever em prosa. Alegava que somente a poesia seria capaz de dar conta da realidade.
Alberto Caeiro


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